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Brasil y su peso específico en Iberoamérica

 
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Autor Mensaje
Eliseo Rabadán Fernández



Registrado: 12 Oct 2003
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Ubicacin: España

MensajePublicado: Sab Nov 22, 2003 2:33 pm    Ttulo del mensaje: Brasil y su peso específico en Iberoamérica Responder citando

estimados amigos y amigas:
como ya se ha sugerido en este foro sobre asuntos relacionados con América, y desde luego incluímos en él a Portugal y España, con "guiños" especiales a Filipinas, como ha sugerido Pedro Insua, pienso que resulta de interés abrir un tema específicamente sobre Brasil.

De momento, propongo mirar un poco a hechos históricos de interés.
Este texto sobre Holanda y Brasil, me parece interesante. A ver qué les parece.

Cita:
Folha Online - Brasil 500









Religião impediu fixação de holandeses no país, diz
historiadora
Calvinistas no Recife


MARILENE FELINTO
enviada à Holanda


A historiadora holandesa Hannedea van Nederveen Meerkerk, 57,
professora de história da arte da Universidade Aberta dos
Países Baixos, em Heerlen, acha que foi a diferença de
religião o maior empecilho para a permanência dos holandeses
no Brasil. Morou quatro anos em Recife, nos anos 60, onde se
dedicou ao estudo da arquitetura de origem holandesa.

O estudo resultou na publicação ''Recife: The Rise of a
17th-Century Trade City From a Cultural-Historical
Perspective'' (O Surgimento de Uma Cidade de Comércio do
Século 17, de Uma Perspectiva Histórico-Cultural), 1989,
escrita originalmente em holandês. O texto é dividida em duas
partes: ''Casa Grande'' e ''Senzala''.

A historiadora falou à Folha em Amsterdã.
Folha - Os holandeses perderam o Brasil por não terem se
mestiçado com negros e índios?
Hannedea van Nederveen Meerkerk - Entre muitas coisas, talvez
sim. Por razões econômicas e políticas, claro. Eles chegaram a
se misturar com os índios, mas não com os negros. Nessa
altura, os portugueses também não se misturavam muito com os
negros, só depois é que começou a grande miscigenação.
Folha - Faltou tempo aos holandeses?
Van Nederveen - Isso também. Mas eu acho que a religião
católica dos portugueses foi o grande empecilho. E a língua um
pouco, porque os judeus de Recife, que também eram donos dos
escravos, falavam português com eles. Mas tinha muita gente
culta na Companhia (das Índias Ocidentais). Ambrosius
Richshoffer, soldado da Companhia, conta em seu diário que
sabia conversar com um português porque tinha aprendido latim
na escola. Mas os holandeses eram calvinistas, a religião
sempre era um problema. Eles estranhavam, por exemplo, a forma
rígida dos jesuítas transformarem em católicos os índios.
Folha - Por que não impuseram a religião deles?
Van Nederveen -Porque toda a cultura do açúcar estava na mão
dos portugueses. Quero dizer que os portugueses tinham o
know-how para tratar com a situação aqui. Sabiam cuidar das
plantações de cana e dos escravos. O homem que cuidava da
qualidade do açúcar no engenho era português, o que vigiava o
escravo era português. Quando os holandeses chegaram, tudo já
funcionava desse jeito. Os próprios portugueses se espantavam
porque os holandeses não tentavam operar os engenhos por conta
própria e nem tentavam educar os negros.
Folha - Em suas outras colônias, os holandeses se mestiçaram
com os negros?
Van Nederveen - Sim, há muitas famílias misturadas em Curaçao,
nas Guianas também. Mas no Brasil, como eu disse, também os
negros já tinham contato com a religião católica. Viajantes
holandeses da Companhia, como Johannes Nieuhof, diziam nos
relatos sobre Palmares que os negros mantinham um pouco da
religião católica, mas tinham seus próprios padres e juízes. E
Zacharias Wagner menciona sobre Palmares que os negros faziam
xangô no Brasil já em 1630.
Folha - Segundo historiadores, os holandeses preferiam
trabalhadores livres a escravos.
Van Nederveen - No início, sim, mas depois eles logo viram que
tinham que usar os escravos. Os calvinistas estranharam o
tratamento cruel dado aos escravos. Mas logo aceitaram aquilo.
Eles também foram cruéis. Durante as viagens nos navios era
pior. A Companhia foi muito negligente e desumana, não tratava
os negros como seres humanos. Nas plantações era melhor,
porque a gente sabia que, como eram muito caros, precisavam
ser bem tratados.
Folha - Qual a importância histórica do Brasil holandês para a
Holanda de hoje?
Van Nederveen - O interesse não é grande, mas as pessoas que
se interessam tem a possibilidade moral de relativizar e se
perguntar: o que fazia um soldado holandês num outro país,
naquela época? O grande inimigo não era o brasileiro, mas o
espanhol. A gente não se orgulha muito daquele período. No
Brasil, foi muito curto. Mesmo assim, em Recife, todo mundo
conhece Maurício de Nassau.
Eu creio que a mentalidade pernambucana ainda é muito mais
independente do resto do Brasil, do governo de Brasília, e
isso talvez ainda venha da época colonial em geral, não só por
influência holandesa. Pernambuco sofreu influência calvinista
dos holandeses e judaica dos comerciantes de Recife.



Aunque está escrito en portugués podemos sacar algún provecho de un texto que nos puede animar a investigar acerca de las diferentes maneras de hacer política, en el sentido de un librohttp://fgbueno.es/gbm/gb1999es.htm ya ctado en estos foros(España frente a Europa), cuyo autor, Gustavo Bueno, hace hincapié en la relación entre protestantismo y catolicismo y que en algunos casos ha sido mal interpretada en España( caso de Fuentes Ortega , por ejemplo).
Espero que ese texto ayude a entender mejor lo que Bueno , y en otro lugar , El Catoblepas, tanto Atilana Guerrero [url] http://www.nodulo.org/ec/2003/n015p13.htm [/url]como Pedro Insuahttp://www.nodulo.org/ec/2003/n015p12.htm y ambos en trabajo firmado conjuntamente [url]http:/www.nodulo.org/ec/2003/n020p18.htm[/url] han trabajado.
un saludo
Eliseo Rabadán[/url][/quote]
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Eliseo Rabadán Fernández



Registrado: 12 Oct 2003
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MensajePublicado: Mie Dic 17, 2003 9:30 pm    Ttulo del mensaje: Brasil y los intelectuales de izquierda Chomsky y Loach Responder citando

Estimados amigos y amigas, acabo de recibir un mensaje que explica por qué se considera a Chomsky y Ken Loach como errados al juzgar al Gobierno de Lula Da Silva como caso casi reaccionario por deponer a dos ministros que se enfrentaron a los proyectos en marcha del presidente brasileño del Partido de los Trabajadores (PT)

Cita:

Paulo Delgado
Agência Informes. Brasil, dezembro de 2003.


O deputado Paulo Delgado (PT-MG), secretário Executivo de Relações
Internacionais do PT, respondeu nesta sexta-feira ao manifesto
divulgado
pelo jornal de esquerda de Londres Socialist Resistance que critica o
PT por
considerar passíveis de expulsão parlamentares que votarem contra as
reformas do governo Lula.
O manifesto foi assinado por intelectuais
como o
lingüista norte-americano Noam Chomsky e pelo cineasta inglês Kean
Loach.
Kean Loach. "Os senhores sabem que para ser tolerante é preciso saber o
que
é intolerável. E no PT, hoje como sempre, o debate é livre e as
posições
partidárias são construídas a partir do choque de idéias ", afirma a
carta.
Segue a íntegra:
Prezado
Dr. Noam Chomsky e demais signatários
"O legado é pesado e o tempo foi curto"
Em relação ao manifesto divulgado pelo jornal Socialist Resistance,
segundo
o qual o PT estaria sinalizando para a esquerda mundial que "perdeu a
sua
orgulhosa tradição de democracia, de pluralismo e tolerância", gostaria
de
esclarecer o que segue.
Os senhores sabem que para ser tolerante é preciso saber o que é
intolerável
. E no PT, hoje como sempre, o debate é livre e as posições
partidárias são construídas a partir do choque de idéias. Engana-se no
entanto quem pensa que o PT é uma academia ou um grêmio recreativo.
Pelo
contrário, é um partido que muito se orgulha de sua democracia interna
e
também de sua unidade de ação. Para tanto, ao longo da história, o PT
sempre
assegurou o mais amplo debate interno, seguido da compreensão de que a
posição aprovada pela maioria seria obrigatoriamente a posição do
partido.
Foi assim em nossos primórdios, quando em 1985 a base do partido
decidiu que
seus deputados não iriam comparecer ao colégio eleitoral que elegeria
Tancredo Neves, por via indireta, presidente da República. O PT tinha,
na
época, apenas oito deputados, três desobedeceram a decisão do partido.
Os
três foram expulsos.
Em 1993, Luiza Erundina, ilustre ex-prefeita da cidade de São Paulo, a
maior
autoridade pública até então eleita pelo PT, aceitou entrar no governo
do
presidente Itamar Franco, como ministra da administração, contra a
posição
expressa do Diretório Nacional. Foi punida com uma suspensão do partido
enquanto continuasse no posto. O PT não confunde, portanto, democracia
interna com falta de coluna vertebral. Se hoje somos a principal força
política do Brasil é porque tivemos o mérito de combinar democracia
interna
com a defesa da democracia como valor universal e com a compreensão de
que
não existe partido sem unidade de ação. Liberdade de opinião sempre,
não
estado fugaz de avacalhação.
Para nós, a liberdade não é como o mar aparentemente sem limites. A
liberdade em partidos democráticos como o nosso é a partilha e a
aceitação
coletivas dos limites. O PT não é um país, ele é parte do sistema
político
de um país que é pluripartidário. Provavelmente, nossos dissidentes,
tradicionalmente partidários de punições exemplares dentro partido,
sonham
com a barbárie de um partido único.
O PT prefere a pluralidade.
Consideramos que é malicioso e calunioso tentar confundir o
funcionamento de
um partido transparente e democrático com o ambiente político vigente
sob a
ditadura. É natural que fique no PT quem concorde com nossas políticas.
Como
é natural que, num país dirigido pelo PT, todos tenham o direito de
fundar
os seus próprios partidos. Mas não é leal ficar dentro do PT para
combatê-lo
sistematicamente, se auto-intitulando guardiões da virtude petista.
Nesse
sentido, os expulsos de 1985 foram corretos. Em lugar de usarem as
punições
para se apresentar como vítimas, filiaram-se a outros partidos.
Os quatro parlamentares atualmente passíveis de expulsão estão
claramente
tentando se passar por vítimas, quando em verdade são agressores da
unidade
interna, embora tenham todo o direito de expressar suas opiniões,
dentro e
fora do PT, como vêm fazendo. Preferem oferecer uma oposição tão míope
quanto desleal à política do governo do PT. Talvez porque não tenham
propostas a fazer nas circunstâncias atuais da política brasileira,
investem
cegamente apenas no desgaste do partido perante a opinião pública.
Felizmente sem sucesso. Eles vivem a vertigem da liberdade sem
responsabilidade, amaldiçoando as dificuldades e quem as enfrenta.
É importante ressaltar que a emenda constitucional da previdência, já
aprovada na Câmara, e em fase adiantada de tramitação no Senado, nada
tem a
ver com pressões do FMI. É um imperativo de justiça social e deriva de
projeto adotado pelo PT há mais de 10 anos, que visa criar uma
previdência
básica universal e abre a possibilidade de previdência complementar
para
todos.
É impossível fazer qualquer comparação entre a previdência brasileira e
os
sistemas europeus. O sistema brasileiro é um monstrengo e é difícil
imaginar
que alguém possa se apresentar como de esquerda no Brasil e ser tão
preservacionista nessa questão.
Para se ter uma idéia, o Regime Geral de Previdência, no Brasil, que
assiste
os 21.100.000 aposentados e pensionistas que trabalharam na iniciativa
privada, recebeu em 2002 como subsídio, do tesouro da União, 17 bilhões
de
Reais. Enquanto, no mesmo ano de 2002, o subsídio do tesouro, para
financiar
aposentadorias e pensões dos 952.000 ex-servidores da União, foi de 23
bilhões de reais.
Uma projeção oficial indica que, sem as alterações apresentadas pelo
governo
Lula, esse subsídio, em 20 anos, alcançaria 304 bilhões ao ano. O que
certamente provocaria o colapso do sistema bem antes deste prazo. Além
disso, é preciso considerar que 57% dos trabalhadores brasileiros não
dispõem hoje de nenhuma cobertura previdenciária. A reforma proposta
pelo
governo Lula procura justamente incluir esse contingente excluído.
Isso mostra que os dissidentes do PT fizeram um grande barulho contra a
solidariedade entre os servidores públicos para garantir uma
Previdência
justa e digna para todos. O PT respeita os servidores públicos e está
consciente de que a grande maioria sabe em que direção estamos
trabalhando.
Caros amigos, o PT não prometeu milagres e não está realizando
milagres.
Temos no entanto a profunda consciência de que fomos capazes de afastar
a
economia do Brasil de um colapso iminente, que não serviria a ninguém,
nem
mesmo aos nossos críticos. Estamos seguros que mantemos e executamos
nossos
profundos engajamentos originais com a transformação social e com a
liberdade, no ritmo e no rumo adequados neste momento.
Através da liderança do presidente Lula, o PT foi se construindo passo
a
passo, não alimenta ilusão com o intempestivo nem com a diferenciação a
qualquer custo, fatores que produzem em parte da esquerda obsessão pela
prescrição infalível e o medo de incorporar a massa do povo ao
desenvolvimento. Tarefa que parte da Europa e os Estados Unidos já
realizaram a um custo social e histórico altíssimo para todo o mundo. E
que
é mantido até hoje pelo feroz protecionismo e egoísmo de direitos
restritos
que constrangem nosso desenvolvimento como país e está na raiz destas
incompreensões entre aliados.
Atenciosamente,
Deputado Paulo Delgado (PT-MG)
Secretário Executivo de Relações Internacionais do PT


En la crítica de Chomsky parece ser que hay muestras de los mitos de la izquierda y la respuesta de Paulo Delgado es muy interesante , a mi juicio, en elsentido de que es una muestra de cómo la diferencia entre derecha e izquierda no es tan evidente, ni mucho menos, y por otra parte, que la izquierda está muchas veces viviendo en ensoñaciones míticas, y más aún, cuando no quieren aceptar que hay cambios ineludibles en la política si no se quiere llevar a los Estados a ruinosas situaciones económicas , nada positivas para mantener un mínimo de EUTAXIA..
un saludo
Eliseo Rabadán
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Eliseo Rabadán Fernández



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MensajePublicado: Jue Ene 01, 2004 1:48 am    Ttulo del mensaje: el miedo o la soberbia Responder citando

estimados amigos y amigas:
He recibido un manesaje con la noticia de que un juez brasileño ha decidido que a todo ciudadano de los EEUU que entre en BRasil se le haga la correspondiente foto y se le tomen las huellas dactilares...una medida de recciprocidad con respecto a las medidas tomadas en los EEUU...con los brasileños.
La notica es enviada por Reuters, y la publica un nuevo periódico mexicano.
Cita:
CITANDO LA FUENTE,EL MATERIAL DE ESTA LISTA ES DE LIBRE REPRODUCCIÓN

Una buena noticia. Todavía no me explico por qué ninguna cancillería
latinoamericana exige a los gringos los mismos requisitos de visa que
ellos
nos exigen a nosotros. Creo que en esto debería aplicarse la
reciprocidad
más estricta, incluyendo todas las humillaciones por las que se pasa en
los
consulados del país del norte.

Saludos,

Víctor


Noticia aparecida en El Independiente, de México, un periódico que
tiene
unos seis meses (www.elindependiente.com.mx). Un buen periódico,
dirigido
por Javier Solórzano, uno de los dos periodistas (el otro fue Julio
Scherer,
toda una institución) a los que el sup Marcos les concedió una
entrevista,
por su ética. Junto con La Jornada, me parece de lo más recomendable de
México (www.jornada.unam.mx).

-----------------------------------------------------------

Podrían fichar en Brasil a los ciudadanos de los EE.UU.

Reuters

en Brasilia


Un juez federal brasileño dispuso que todos los ciudadanos
estadounidenses
que ingresen a Brasil desde el 1 de enero sean fotografiados y que las
autoridades tomen sus huellas dactilares.


“Mientras perdure la restricción impuesta por las autoridades
estadounidenses, determino que se fotografíe y se recojan las
impresiones
dactilares de los nacionales de Estados Unidos de América en los
puertos,
aeropuertos y carreteras cuando ingresen a territorio brasileño”,
indicó el
juez Julier Sebastiao da Silva en un fallo divulgado el martes.


Estados Unidos comenzará en enero a verificar la identidad de millones
de
visitantes extranjeros que ingresan al país por medio de fotos y
huellas
dactilares como forma de mejorar su seguridad.


La decisión del juez se tomó con base en un pedido del Ministerio
Público
Federal. Un portavoz de la Policía Federal brasileña, que controla el
ingreso de extranjeros al país, indicó que la decisión aún no es
anunciada
oficialmente, pero que en cuanto así sea se cumplirá con la orden.


En Estados Unidos la medida será aplicada a los 24 millones de
visitantes
que ingresan al país con una visa, pero no será instrumentada a los
viajeros
de 27 países que no requieren de visa de ingreso a territorio
estadounidense.


Los agentes de aduanas estadounidenses podrán utilizar la fotografía y
las
huellas digitales de los dos dedos índices del viajero para verificar
su
identidad contra una base de datos del Departamento de Estado, el ente
que
otorga las visas.


La base de datos será cruzada con información de la Oficina Federal de
Investigaciones (FBI) y otros organismos federales, para detectar la
entrada
de personas con infracciones inmigratorias o antecedentes criminales o
terroristas.


Da Silva, en su decisión, explicó que “cabe a Brasil celar por la
aplicación
de los principios constitucionales de dignidad de la persona humana y
de la
reciprocidad en sus relaciones internacionales”.


El magistrado agregó que “obviamente los ciudadanos europeos y de otros
países ricos no serán objeto del acto ultrajante (en Estados Unidos),
que
será reservado a los nacionales de países pobres de América Latina,
África,
Oriente Medio y Asia”.


Además calificó la exigencia estadounidense como un hecho “brutal
(...),
xenófobo y digno de los peores horrores patrocinados por los nazis”.




Salud y prosperidad en el año 2004

Eliseo R.[/quote]
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Eliseo Rabadán Fernández



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MensajePublicado: Vie Feb 20, 2004 10:15 pm    Ttulo del mensaje: Carnaval de Río y Ciencia Responder citando

amigos y amigas:
me ha parecido muy interesante que en el Carnaval de Río de Janeiro de este año 2004 haya sido de interés para los organizadores de algunas escuelas de samba introducir el tema de la Ciencia.

Sugiero la lectura( está en portugués) de este mensaje que copio a continuación
Cita:


A ciência na passarela do samba


Fantasia representando A costume representing a energia nuclear
Luisa Massarani
27 janeiro 2004
Fonte: SciDev.Net



[RIO DE JANEIRO] O desfile de carnaval carioca vai colocar a ciência na passarela do samba neste fevereiro, graças a uma colaboração entre a Unidos da Tijuca e a Casa da Ciência, um centro cultural de ciência e tecnologia do Rio de Janeiro.

O desfile vai mostrar algumas das principais descobertas científicas da história da humanidade que já foram consideradas sonhos impossíveis. A idéia é colocar em destaque a capacidade criativa humana de superar desafios científicos e tecnológicos, ultrapassando limites do corpo, da gravidade, da distância, do tempo, entre outros.


"É fundamental aproximar o mundo da academia do mundo popular e da cultura", diz Fátima Brito, coordenadora da Casa da Ciência, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro. "O desfile na Marques de Sapucaí é assistido por cerca de 105.000 pessoas e transmitido pela TV e Internet para 243 países, ampliando a audiência para um bilhão de pessoas", afirma.

O desfile da Unidos da Tijuca, que contou com a criatividade do carnavalesco Paulo Barros, inicia a bordo de uma máquina do tempo, convidando o público para participar de uma viagem pelo passado, presente e futuro, em que elementos como aviões, foguetes e submarinos estão presentes. Uma parte especial é dedicada a Santos Dumont.


Fantasia representando Dolly, a ovelha clonada
Os primeiros experimentos de energia elétrica e tentativas de criar vida – que inspiraram a história de Frankenstein – também são representados pela escola de samba. Genética e clonagem humana ganham destaque na passarela.

Muitos cientistas e comunicadores da ciência elogiaram a iniciativa. "A arte popular é uma ferramenta fundamental e muito atraente de popularização da ciência, por isso, considero muito importantes os esforços da Casa da Ciência no carnaval", diz José Ribamar Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Museus e Centros de Ciência.



"Por meio dessa iniciativa, podemos atingir muitas pessoas que jamais se interessaram por ciência antes", defende Ferreira. "Os museus e centros de ciência e revistas de divulgação científica, por exemplo, apesar de sua grande importância, em geral atingem apenas aqueles que já têm interesse por temas da ciência", afirma.

Para Constantino Tsallis, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e membro da Academia Brasileira de Ciências, a iniciativa é "magnífica". "Parece-me fundamental que um grande número de pessoas perceba que ciência e arte são parte indissociável da vida quotidiana e da condição humana", diz.

Ennio Candotti, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, também considera positiva a iniciativa, tanto para a ciência como para os carnavalescos. "A ciência pode oferecer novos temas, nunca antes imaginados pelos carnavalescos e pelos foliões, enriquecendo o universo de idéias, fatos e imagens levados para a passarela", diz.

Já Marcelo Leite, editor de ciência do jornal Folha de São Paulo, afirma: "Acho em princípio positivo que temas de ciência apareçam nos mais diversos tipos de manifestação cultural, mas sou um pouco cético quanto à possibilidade de que conteúdo confiável seja veiculado dessa maneira". Para ele, o risco da reprodução de estereótipos é muito grande. Mas acrescenta: "Experiências pioneiras, no entanto, servem exatamente para isso: testar novas possibilidades."

Crédito da foto: Casa da Ciência/UFRJ



SciDev.Net: http://www.scidev.net/gateways/index.cfm?

No se puede poner fotos en el foro, pero en una de ellas se muestra el "figurín" que representa a la energía nuclear y en otra se representa a la oveja clonada "Dolly".
En el proyecto de estas alegorías carnavalescas colaboraron dos de las escuelas de samba y una universidad brasileña.
Un saludo
Eliseo R.
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Íñigo Ongay de Felipe



Registrado: 09 Oct 2003
Mensajes: 371
Ubicacin: Bilbao

MensajePublicado: Mar Abr 27, 2004 8:11 pm    Ttulo del mensaje: Responder citando

Estimados Contertulio;

Copio un artículo de gran interés en torno al ALCA , al NAFTA y otros mecanismos del ortograma neomercantilista del Imperio USA en sus relaciones con Iberoamérica, un trabajo del que es autor el politólogo brasileño Jose Luiz Moniz Bandeira



Cita:
Experto brasileño pronosticó colapso en el ALCA

Resumen Latinoamericano


El prestigioso profesor brasileño José Luiz Moniz Bandeira, una de las principales referencias académicas de la diplomacia de Itamaratí, dijo que las negociaciones hacia el Área de Libre Comercio para las Américas (ALCA) que impulsa Estados Unidos van camino a "colapsar" ya que las condiciones dispuestas por Washington son "inaceptables" para las economías del Mercosur.

Su conferencia en la Sala Maggiollo de la Universidad de la República el miércoles por la noche estuvo precedida por una emotiva evocación de lo que fuera su arribo a esta ciudad "con lo puesto", huyendo de la dictadura que se iniciaba en su país cuatro décadas atrás.

El Profesor Luiz Alberto Moniz Bandeira recordó que en esas fechas no tenía ni siquiera abrigo para protegerse del frío y que debió alojarse en un hotelucho de la zona de Carrasco, de los más baratos en 1964, puesto que "nadie buscaba la playa" por aquel entonces. Uruguay y su Universidad abrieron las puertas y acogieron a quien hoy es considerado uno de los elefantes blancos en materia en geopolítica de Itamaratí (la cancillería brasileña), la escuela de diplomacia más importante de América latina.

Por separado, pero junto a él, llegaban a Uruguay en aquel momento figuras políticas del Brasil de la talla de un Leonel Brizola, líder del Partido Democrático Trabalhista, que fuera gobierno en el estado de Rio de Janeiro y uno de los dirigentes más revulsivos de la izquierda brasileña antes del nacimiento del Partido de los Trabajadores entre otros varios que se sumaron a la lucha social y a los cuadros académicos del país.

"Colapso" del ALCA

Moniz Bandeira dedicó buena parte de su disertación ante la representación diplomática de su país, autoridades universitarias y estudiantes de Relaciones Internacionales a criticar lo que asu juicio representa un proyecto "inaceptable": el ALCA, cuyas negociaciones calificó como próximas al "colapso".

A su juicio "las negociaciones del ALCA apuntan a un colapso total porque es imposible de aceptar los que los americanos quieren imponer". Sintetizó esos acuerdos como la apertura absoluta en materia de compras del Estado, reglamentación de inversiones, patentes y servicios.

"Los mayores consumidores de bienes de capital, de la producciópn de la industria pesada, son los gobiernos", dijo. "Si Brasil acepta el ALCA", agregó, perderá la posibilidad de delinear una política industrial que fortalezca los productos nacionales, porque "vendrán las mega empresas norteamericanas, con el apoyo de sus presidentes, como (el Vicepresidente de Estados Unidos Dick) Cheney, que están en el gobierno, para imponer sus productos con medidas de dumping".

Dijo que las corporaciones estadounidenses "tendrán (con el ALCA) un campo enorme para pastar aquí en América del Sur" de aceptarse el acuerdo.

"Estados Unidos no quiere el ALCA para dar superávits a Brasil, Argentina, Uruguay o Paraguay (sino) para obtener superávits como han obtenido a lo largo de los años 90'", opinó. Ejemplificó diciendo que durante la vigencia de las denominadas "relaciones carnales" entre Argentina y Estados Unidos -esto es la presidencia de Carlos Menem y Ricardo De la Rúa- el país vecino acumuló un formidable déficit, mientras que del comercio intra-Mercosur obtuvo ganancias. Aunque dijo no querer ingresar en polémicas sobre experiencias que han sido superadas, Moniz Bandeira interrogó: "¿al servicio de quién estaban?" esas administraciones "cuando trataban de desestabilizar el Mercosur para adherir al ALCA".

En contraposición a ello, el especialista invitado ilustró lo que en la terminología diplomática de su país se ha dado en llamar el ALCA-light: "es un 'alca-setlzer', que se disuelve". Según el mismo, los países pueden efectuar sus "acuerdos" pero "sin aceptar las reglas que los Estados Unidos quieren imponer".

El especialista señaló que existe de parte de México mucha "frustración" con el North American Free Trade Agreement (Tratado de Libre Comercio de Norte América, NAFTA, según sus siglas en inglés), como consecuencia de lo cual el gobierno de Vicente Fox ha dado señales de acercamiento al Mercosur, para "incomodar" a Estados Unidos.

Moniz Bandeira asimiló el planteo de la administración Bush a la conocida como "Doctrina Monroe", que rigió las relaciones internaciones de Estados Unidos hacia el hemisferio según la cual "América (es) para los (norte)americanos".

"Comunidad de Estados Sudamericanos"

Por otra parte apuntó sobre una situación de "inestabilidad" en el continente, que favorece la dependencia y que debe ser superada a través de la "unión". Chile -donde las "tensiones sociales son crecientes", según Moniz Bandeira- puede "en cualquier momento atacar a Bolivia" por su reclamo de salida soberana al mar. Pero a juicio del especialista el "núcleo" de una integración eficaz pasa por la "Cuenca del Plata", aunque sin despreciar que Venezuela ya en la actualidad "podría ser otro miembro del Mercosur", lo cual por otra parte ha sido una aspiración explícita de Caracas.

Moniz Bandeira abogó por el cambio de denominación del Mercosur por el de "Comunidad de Estados Sudamericanos". Dijo que la vocación integracionista de Brasil y Argentina se remonta al período pre-independiente, pero apuntó que las distintas potencias imperiales -la Real Corona Británica en los siglos XVIII y XIX y los Estados Unidos más tarde- han "obstruido" esas tendencias en su provecho propio. Dijo que otro obstáculo en ese propósito ha sido la "inestabilidad" en materia de política internacional en Argentina y Uruguay. Los sucesivos gobiernos en ambos países, sostuvo han impedido la conformación de una "política de Estado" y "de compromiso" en materia de integración.






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